“Fumar crack pode ser benéfico em algumas ocasiões” — afirmam especialistas





Em uma pesquisa feita por cientistas da Universidade do Centro da Califórnia , em parceria com a FFD — Faculdade de Filosofia de Diadema, foi descoberto que o uso do crack pode ajudar no processo criativo se usado da maneira certa.
O professor sueco PHD em psiquiatria narcótica Dr. Paul Beckson Cuckfield, liderou uma equipe com cerca de 950 usuários de crack nas regiões de Diadema e grande São Paulo .Durante a pesquisa, foram oferecidas pequenas pedras de crack, de aproximadamente 150 gramas, para cada um dos usuários, ao mesmo tempo que eram acorrentados em aparelhos de ressonância magnética para verificar suas atividades cerebrais.
“Os resultados foram impressionantes, principalmente naqueles usuários que utilizaram a droga em latinhas de solvente” — afirma Beckson, ressaltando que a atividade no córtex pelicosial do cerebelo, local responsável pela criatividade, aumentou cerca de 46,7% dependendo do recipiente onde a droga era fumada.
No entanto, o uso do crack no processo criativo não é algo novo. Scott Sturgeon, vocalista das bandas “Choking Victim” e “Leftöver Crack”, criou um gênero completamente novo no começo dos anos 90 chamado “Crack Rock Steady”, cujo processo criativo consistia misturar Ska e Crust Punk sob o efeito de crack ou “crizack”, apelido carinhosamente dado à droga em uma de suas letras.
“O crack sempre foi uma droga parte da minha vida e dos outros membros da banda, as dificuldades de viver na beira do precipício nos dava inspiração para compor nossas músicas” — relembrou Sturgeon, hoje com 43 anos e há mais de 10 sem utilizar nenhuma droga pesada, preferindo apenas drogas leves como cocaína e maconha.

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